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Construção Sustentável e ESG: o novo padrão da Construção Civil

A construção civil está passando por uma das maiores transformações da sua história. O que antes era sinônimo de altos custos e desperdício de recursos, hoje precisa se alinhar a uma nova lógica de eficiência, responsabilidade e retorno sobre investimento.

A sustentabilidade deixou de ser apenas um diferencial competitivo e passou a ser critério de mercado — impulsionada por políticas públicas, pressões de investidores e pela crescente conscientização dos consumidores. Nesse contexto, o ESG (Environmental, Social and Governance) assume o papel central na rentabilidade das construtoras.

Mas o que isso significa, na prática, para empresas do setor? E como transformar responsabilidade ambiental em lucro mensurável?


O que é ESG e como aplicar na Construção Sustentável ainda em 2025


O termo ESG refere-se a práticas empresariais voltadas a três pilares:


  • E (Environmental): redução de impacto ambiental (consumo de energia, água, resíduos e emissões).

  • S (Social): valorização de pessoas, segurança do trabalho, diversidade e bem-estar no canteiro.

  • G (Governance): transparência, ética e gestão responsável de recursos e contratos.


Nos últimos anos, o ESG deixou de ser apenas uma tendência e passou a influenciar linhas de crédito, certificações e oportunidades de mercado.


Empresas com práticas sustentáveis têm:

Acesso facilitado a financiamentos com taxas reduzidas;

Maior competitividade em licitações e parcerias públicas;

Valorização de marca perante investidores e clientes finais;

Redução real de custos operacionais.


Dados recentes da CBIC (2025) apontam que construtoras que adotaram metas ESG reduziram em média 17% seus custos de operação em três anos, com ganhos diretos em eficiência energética e reaproveitamento de materiais.

Em 2025, adequar-se ao ESG na construção civil não é uma opção — é um passo estratégico para a sustentabilidade financeira do negócio.


Guia de Materiais Sustentáveis: Redução de Custos e Impacto Ambiental


A escolha dos materiais de construção é um dos principais pontos de impacto ambiental e financeiro em uma obra.

Investir em materiais e práticas sustentáveis pode reduzir desperdícios, otimizar o consumo de energia e ainda agregar valor comercial ao empreendimento.


Materiais com melhor custo-benefício e baixo impacto:

  1. Concreto reciclado: reduz emissões de CO₂ e aproveita resíduos de demolição.

  2. Tijolos ecológicos: feitos com solo-cimento, exigem menos energia de produção.

  3. Tintas à base d’água e sem VOCs: melhoram a qualidade do ar e diminuem riscos à saúde.

  4. Isolantes de PET reciclado: melhoram a eficiência térmica e acústica.

  5. Painéis solares e sistemas de reuso de água: embora exijam investimento inicial, reduzem drasticamente os custos operacionais ao longo do tempo. Dica prática: ao calcular o ROI de um material sustentável, considere não apenas o preço de compra, mas o custo total de uso (TCO) — que inclui manutenção, descarte e economia gerada.


Certificações que valorizam o empreendimento

  • LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)

  • AQUA-HQE (Alta Qualidade Ambiental)

  • EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies)

Essas certificações são cada vez mais exigidas por investidores e podem aumentar em até 20% o valor de revenda de um imóvel comercial ou residencial.


Como um ERP ajuda a medir e gerenciar indicadores de sustentabilidade na obra


Adotar práticas sustentáveis é apenas o primeiro passo. O desafio real está em monitorar e comprovar resultados — e é aí que a tecnologia se torna essencial.

Um ERP especializado para construtoras, como o KOPER ERP, permite centralizar e acompanhar os principais indicadores de sustentabilidade em tempo real:


Indicadores ambientais monitoráveis no ERP:


Indicador

O que mede

Benefício direto

Consumo de água por etapa da obra

Identifica desperdícios e otimiza o uso de recursos

Redução de custos operacionais

Consumo energético por frente de serviço

Monitora eficiência de maquinário e iluminação

Diminui gastos e emissões

Geração e destinação de resíduos

Controla volume e tipo de descarte

Garante conformidade com legislação

Emissões de CO₂ (escopo 1 e 2)

Calcula impacto ambiental

Facilita relatórios ESG para investidores

Gestão de EPIs e treinamentos (NR-18)

Monitora conformidade trabalhista e segurança

Reduz passivos e multas

Ao integrar essas métricas, o ERP gera relatórios automáticos de sustentabilidade, possibilitando:

  • Comparar indicadores entre obras e períodos;

  • Planejar metas ESG com base em dados concretos;

  • Demonstrar ROI ambiental e financeiro aos stakeholders.

Exemplo real: uma construtora que implementou controle digital de consumo hídrico via ERP reduziu em 28% o uso de água em três meses, apenas com alertas de desperdício no sistema.


O lucro verde é o novo padrão do setor


A sustentabilidade não é mais um custo extra — é uma nova forma de gerar lucro.

Empresas que adotam o ESG como parte da estratégia de negócio estão mais preparadas para crescer de forma eficiente, previsível e com credibilidade no mercado.

Com o KOPER ERP, a construtora consegue conectar cada decisão de gestão ao impacto sustentável — controlando dados, reduzindo desperdícios e transformando eficiência em vantagem competitiva.

Quer descobrir como o KOPER ERP pode ajudar sua empresa a medir e comprovar seus indicadores ESG?



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