Construção Sustentável e ESG: o novo padrão da Construção Civil
- Maria Isadora
- 20 de out.
- 3 min de leitura
A construção civil está passando por uma das maiores transformações da sua história. O que antes era sinônimo de altos custos e desperdício de recursos, hoje precisa se alinhar a uma nova lógica de eficiência, responsabilidade e retorno sobre investimento.
A sustentabilidade deixou de ser apenas um diferencial competitivo e passou a ser critério de mercado — impulsionada por políticas públicas, pressões de investidores e pela crescente conscientização dos consumidores. Nesse contexto, o ESG (Environmental, Social and Governance) assume o papel central na rentabilidade das construtoras.
Mas o que isso significa, na prática, para empresas do setor? E como transformar responsabilidade ambiental em lucro mensurável?
O que é ESG e como aplicar na Construção Sustentável ainda em 2025
O termo ESG refere-se a práticas empresariais voltadas a três pilares:
E (Environmental): redução de impacto ambiental (consumo de energia, água, resíduos e emissões).
S (Social): valorização de pessoas, segurança do trabalho, diversidade e bem-estar no canteiro.
G (Governance): transparência, ética e gestão responsável de recursos e contratos.
Nos últimos anos, o ESG deixou de ser apenas uma tendência e passou a influenciar linhas de crédito, certificações e oportunidades de mercado.
Empresas com práticas sustentáveis têm:
✅ Acesso facilitado a financiamentos com taxas reduzidas;
✅ Maior competitividade em licitações e parcerias públicas;
✅ Valorização de marca perante investidores e clientes finais;
✅ Redução real de custos operacionais.
Dados recentes da CBIC (2025) apontam que construtoras que adotaram metas ESG reduziram em média 17% seus custos de operação em três anos, com ganhos diretos em eficiência energética e reaproveitamento de materiais.
Em 2025, adequar-se ao ESG na construção civil não é uma opção — é um passo estratégico para a sustentabilidade financeira do negócio.
Guia de Materiais Sustentáveis: Redução de Custos e Impacto Ambiental
A escolha dos materiais de construção é um dos principais pontos de impacto ambiental e financeiro em uma obra.
Investir em materiais e práticas sustentáveis pode reduzir desperdícios, otimizar o consumo de energia e ainda agregar valor comercial ao empreendimento.
Materiais com melhor custo-benefício e baixo impacto:
Concreto reciclado: reduz emissões de CO₂ e aproveita resíduos de demolição.
Tijolos ecológicos: feitos com solo-cimento, exigem menos energia de produção.
Tintas à base d’água e sem VOCs: melhoram a qualidade do ar e diminuem riscos à saúde.
Isolantes de PET reciclado: melhoram a eficiência térmica e acústica.
Painéis solares e sistemas de reuso de água: embora exijam investimento inicial, reduzem drasticamente os custos operacionais ao longo do tempo. Dica prática: ao calcular o ROI de um material sustentável, considere não apenas o preço de compra, mas o custo total de uso (TCO) — que inclui manutenção, descarte e economia gerada.
Certificações que valorizam o empreendimento
LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)
AQUA-HQE (Alta Qualidade Ambiental)
EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies)
Essas certificações são cada vez mais exigidas por investidores e podem aumentar em até 20% o valor de revenda de um imóvel comercial ou residencial.
Como um ERP ajuda a medir e gerenciar indicadores de sustentabilidade na obra
Adotar práticas sustentáveis é apenas o primeiro passo. O desafio real está em monitorar e comprovar resultados — e é aí que a tecnologia se torna essencial.
Um ERP especializado para construtoras, como o KOPER ERP, permite centralizar e acompanhar os principais indicadores de sustentabilidade em tempo real:
Indicadores ambientais monitoráveis no ERP:
Indicador | O que mede | Benefício direto |
Consumo de água por etapa da obra | Identifica desperdícios e otimiza o uso de recursos | Redução de custos operacionais |
Consumo energético por frente de serviço | Monitora eficiência de maquinário e iluminação | Diminui gastos e emissões |
Geração e destinação de resíduos | Controla volume e tipo de descarte | Garante conformidade com legislação |
Emissões de CO₂ (escopo 1 e 2) | Calcula impacto ambiental | Facilita relatórios ESG para investidores |
Gestão de EPIs e treinamentos (NR-18) | Monitora conformidade trabalhista e segurança | Reduz passivos e multas |
Ao integrar essas métricas, o ERP gera relatórios automáticos de sustentabilidade, possibilitando:
Comparar indicadores entre obras e períodos;
Planejar metas ESG com base em dados concretos;
Demonstrar ROI ambiental e financeiro aos stakeholders.
Exemplo real: uma construtora que implementou controle digital de consumo hídrico via ERP reduziu em 28% o uso de água em três meses, apenas com alertas de desperdício no sistema.
O lucro verde é o novo padrão do setor
A sustentabilidade não é mais um custo extra — é uma nova forma de gerar lucro.
Empresas que adotam o ESG como parte da estratégia de negócio estão mais preparadas para crescer de forma eficiente, previsível e com credibilidade no mercado.
Com o KOPER ERP, a construtora consegue conectar cada decisão de gestão ao impacto sustentável — controlando dados, reduzindo desperdícios e transformando eficiência em vantagem competitiva.
Quer descobrir como o KOPER ERP pode ajudar sua empresa a medir e comprovar seus indicadores ESG?

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